22% dos homens nunca testaram para Doenças Sexualmente Transmissíveis, segundo pesquisa do Gleeden

44% dos homens só se consultam um especialista quando há um problema específico

No dia 04 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Saúde Sexual para promover a conscientização da saúde sexual e da saúde reprodutiva. Dois temas que estão sempre cercados de muitos tabus, desafios e desinformações. Devido a isso, o Gleeden, principal plataforma para encontros extraconjugais projetados por e para mulheres, questionou os seus usuários sobre hábitos de cuidados com a sua saúde sexual.

A principal descoberta do estudo que chama a atenção é que 22% dos entrevistados mencionaram nunca terem feito o teste para doenças sexualmente transmissíveis, enquanto 56% o fazem uma vez ao ano, e 22% a cada seis meses.

Segundo Silvia Rubies, diretora de comunicação e marketing do Gleeden para Espanha e América Latina, o fato de 22% dos homens nunca terem feito um teste para doenças sexualmente transmissíveis reflete a falta de informação, divulgação e também disponibilidade de clínicas locais para que as pessoas possam se testar. Além disso, grande parte das pessoas acredita que, se não tiverem sinais visíveis nos órgãos sexuais, estão saudáveis, quando existe a possibilidade de serem portadores de muitas doenças que não apresentam sintomas”.

Desta forma, quando perguntados se já tiveram algum tipo de doença sexualmente transmissível, 67% dos entrevistados afirmaram nunca terem sido infectados, enquanto 33% responderam que tiveram o problema em um passado distante, sendo, deste total, 33% mulheres e 67% homens. Sobre a atual situação da sua saúde sexual e reprodutiva, 44% responderam que está muito boa (100% homens), 56% relataram estar boa (20% mulheres e 80% homens).

Em relação aos exames de rotina, 44% dos usuários do Gleeden disseram se consultar com um ginecologista/ proctologista pelo menos uma vez ao ano (25% mulheres e 75% homens), enquanto 11% (homens) vão ao médico a cada seis meses. Já 44% dos entrevistados, todos homens, só buscam ajuda médica quando há um problema específico.

Porém, em relação à proteção, os usuários se mostraram bastante conscientes, 100% (11% mulheres e 89% homens) revelaram utilizar preservativo durante as suas relações sexuais.

Embora 36% considerem que sua educação em saúde sexual e reprodutiva seja muito boa e 50% consideram ter bons conhecimentos sobre os temas, uma pequena parcela de 9% ainda acham que não possuem conhecimento suficiente.

Para saber onde os usuários buscam conhecimento, a pesquisa do Gleeden perguntou onde os usuários tiram as suas dúvidas sobre saúde sexual. 70% responderam que recorrem a um médico profissional. Já 30% (33% mulheres e 67% homens) preferem se orientar pela Internet, recorrendo ao famoso “Doutor Google”.

 

 

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