8 de março: o que leva a mulher brasileira a buscar um amante?

Pesquisa da plataforma Gleeden revela que 32% das entrevistadas querem ser infiéis para se sentirem desejadas; 28%, por conta da falta de atenção do parceiro; 20%, para conhecer gente nova; e 9%, por conta da falta de sexo no relacionamento

Aproveitando a chegada do Dia Internacional da Mulher, o Gleeden – principal plataforma do mundo destinada à promoção de encontros extraconjugais – promoveu uma pesquisa com as usuárias brasileiras sobre como elas enxergam o sexo e a infidelidade. Após ouvir 3.575 mulheres entre 27 de fevereiro e 5 março de 2023, o resultado trouxe algumas respostas bastante reveladoras.

Quando perguntadas sobre “o que te faz querer ser infiel”, 32% das entrevistadas disseram que é para “me sentir sexy e desejada novamente”; 28% alegaram “falta de atenção do meu parceiro”, 20% atribuíram isso ao simples fato de “querer conhecer gente nova”; 9%, à “falta de sexo no meu relacionamento”; 5%, à “necessidade de algo novo na minha vida”; e 6%, a “outros motivos”.

Outros dados curiosos da pesquisa apontam que 56% das mulheres dizem que “a infidelidade faz eu me sentir mais forte enquanto mulher”; 32%, que “já fui julgada pela forma como vivo sexualmente”; 60%, que “sou sexualmente empoderada”; 92%, que “existem mais tabus em torno da sexualidade feminina do que da masculina; e 97%, que “me sinto mais estigmatizada que os homens pela sociedade, por ter casos e amantes”.

A diretora de Comunicação e Marketing do Gleeden para América Latina, Silvia Rubies, aponta que o Dia Internacional da Mulher é uma data fundamental também no ponto de vista da sexualidade. “Assim como em muitos outros aspectos sociais, as mulheres brasileiras, infelizmente, ainda estão longe de ter os mesmos direitos que os homens e são subjugadas quando o assunto é a infidelidade. Essa pesquisa aponta que, ao mesmo tempo em que buscam se sentir desejadas, as mulheres veem o sexo extraconjugal como uma forma de empoderamento, de liberdade, de quebra de tabus e de busca por igualdade”, afirma.

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